19 de julho de 2013

Felicidade Clandestina – Clarice Lispector – Contos – 1998 lª Edição.



 
 
Bom dia, 
Meu primeiro contato com a palavra de Clarice Lispector foi através de uma entrevista concedida ao jornalista Junio Lerner para o Programa Panorama em 1977. Não foi um começo feliz, não gostei da falta de vida como resultado final desta entrevista.
Nova tentativa em conhecer melhor o trabalho de Clarice foi quando escolhi entre suas 31 obras o livro de contos “Felicidade Clandestina” 1ª edição de 1998, resultado final: sábia escolha. Nesta obra reúnem-se 25 contos. 
 
Lendo com calma e sem pressa, vantagens deste gênero literário, aos poucos atribuí notas a cada conto de acordo com o sentimento despertado, semelhança com a minha linha de pensamento e meu grau de entendimento do contexto. Foram atribuídas notas de 08 a 10 a um conjunto de 11 contos. Aos demais 14 contos eu não atribui nota por que optei por evitar a precipitação de minha parte na avaliação dos referidos trabalhos, com base no meu pouco conhecimento das obras de Clarice Lispector. 
 
Ainda em “Felicidade Clandestina” eu quero destacar o conto que mais amei, refiro-me aquele que recebeu o nome da obra. Impressionante a forma como a escritora desnudou o nascer, crescer e florescer dos sentimentos da personagem que desejou ter em suas mãos o livro As reinações de Narizinho de Monteiro Lobato. Não há ponto alto neste trabalho, ou seja, aquele que mais despertou sentimentos e lembranças, apenas trata-se de uma harmonia de palavras que merece a nossa melhor indicação. 
 
Excelente sexta-feira para você,
Kátia Regina Maba (FURB)
Blumenau (SC). 


17 de julho de 2013

“O Duque e Eu” da Série Bridgertons (V. 01).


 
 

Recomendo para os seus momentos de lazer, reflexão e prazer à leitura do romance de regência “O Duque e Eu” da Série Bridgertons (V. 01) da escritora Julia Quinn. Trata-se de um romance do período de abril 1813 a dezembro de 1817, em cenários da aldeia de Clyvedon e Londres. 

Este primeiro volume da série oferece ao leitor um tempero essencial quando o assunto é romance “senso de humor”. O casal central inúmeras vezes faz uso do senso de humor para aproximação, meias verdades ou para colocar em prática seus desejos mais íntimos. 

Vingança e permitir que o passado continue a determinar todas as escolhas do momento presente são os pontos mais delicados deste romance. Para o leitor parece muito simples em um primeiro momento a solução para algumas situações conflito, mas, quando a origem é uma conflito familiar mal resolvido não basta entender a dor do outro é preciso conscientização por parte daquele que se vê na condição de vítima, desejando matar continuamente o seu algoz.  
 

Perfil da escritora: Julia Quinn é o pseudônimo usado por Julia Pottinger (nascida Julia Cotler em 1970). Ela diz que escolheu seu pseudônomo para que seus romances de Regência ficassem nas prateleiras próximas àquelas da bem-sucedida escritora de romance, Amanda Quick. São 27 livros publicados, sendo que a série mais famosa é a da Família Bridgerton. 
Julia Quinn adora desfazer o mito de que mulheres inteligentes não leem, nem escrevem romances, e em 2001 ela fez isso em grande estilo, aparecendo no game show The Weakest Link e indo embora com um prêmio de 79.000 dólares (cerca de R$ 158.000). 
Além disso, ela é um ardente amparo das famílias de militares e doa 100 cópias de suas novelas às esposas de membros em serviço, de veteranos, e do exército em cada Dia do Veterano.


Abraços,

Kátia Regina Maba


Blumenau (SC). 

11 de julho de 2013

Recomendo a leitura da obra “De gênio e louco todo mundo tem um pouco” do escritor Augusto Cury.


 
 

 
Bom dia,
Recomendo para qualquer época de nossas vidas a leitura da obra “De gênio e louco todo mundo tem um pouco” do psiquiatra, psicoterapeuta e escritor Augusto Cury. Nesta obra o leitor encontra inúmeros temas que merecem a nossa reflexão, com o objetivo de atribuir mais valor a vida que levados e não o que levamos desta vida.
Em minha opinião o tema mais importante abordado na obra “De gênio e louco todo mundo tem um pouco” é colocar-se no lugar do outro para exercitar a compreensão de certas atitudes que facilmente rotulamos de loucura.
Na página 87 o personagem vendedor de sonhos expõe a seguinte linha de pensamento: “O homem não nasce nem bom nem mau, nasce neutro e o ambiente social, familiar, escolar ou amigos, educa ou realça seus instintos animais, liberta sua mente ou aprisiona.” Em minha opinião o que educa ou realça o instinto animal do ser humano são suas virtudes ou fraquezas morais. O ambiente serve de laboratório para a prática em melhor conduzir suas escolhas. Independente da pressão do meio ambiente é o ser humano que escolhe libertar ou aprisionar sua mente.
Abraços,
Kátia Regina Maba
Blumenau (SC).

4 de julho de 2013

Recomendo o romance “Miguel” primeiro livro de Bruna Fernanda Ovídio.

 
 
Boa tarde,
Livros do gênero comportamento humano possuem um objetivo maior que esclarecer, eles servem para conscientizar.
Após ler o primeiro livro de Bruna Fernanda Ovídio sob o título “Miguel” são apontados alguns alertas para a fragilidade das palavras ou sua ausência no dia a dia dos amigos e familiares: silêncio excessivo entre pais e filhos, falta de sinceridade em detrimento dos próprios sentimentos; conclusões provenientes de meias verdades.
Apesar da pouca experiência de vida de alguns personagens, suas reações não são exclusivas, basta não haver conscientização das nossas escolhas.
Bruna optou por um acontecimento cada vez mais presente nas famílias “Leucemia”. É comum o paciente questionar “porque comigo” o mesmo ocorre com o leitor, mas, quando observamos a cena de fora do palco esta ação resultante do ato de flexão sobre os valores da vida por parte do paciente talvez represente apenas sobreviver.
Mais alguém apostou na escrita para compartilhar um pouco de si e das muitas histórias que ainda estão por vir. Recomendo a leitura do romance “Miguel” e acompanhar o próximo passo de Bruna Fernanda Ovídio.
 
Excelente quinta-feira (04/07/2013) para você,
Abraços,
Kátia Regina Maba (FURB)
Blumenau (SC). 


2 de julho de 2013

Um bate-papo que eu gostaria de ter participado ao vivo e a cores.






Recomendo a leitura e releitura da obra "Conversa sobre o tempo - Zuenir Ventura e Luis Fernando Verissimo" por que simplesmente é uma provocação imperdível.

O jornalista Arthur Dapieve conduziu de forma aberta, às vezes escancarada, quatro temas importantíssimos para o nosso dia a dia "Amizade, Paixão, Política e Morte" os quais são palcos de um bate-papo por trás da imagem de escritor Zuenir e Verissimo.

Os temas que mais chamaram a minha atenção foram Amizade e Morte.
O primeiro por concordar com a maioria das opiniões e até por refletir sobre pontos antes não amadurecidos.
O segundo por muitas vezes eu não concordei, mas, certamente este é o ponto alto dos bons bate-papos.

Abraços,
Kátia Regina Maba