Encontrar o livro “Médico Doente” na sexta-feira 10/07 foi uma reação do primeiro pensamento logo após abrir os olhos no início da manhã do mesmo dia. Pensei que naquele dia eu merecia um presente na forma de um programa básico: entrar em uma livraria com tempo para encontrar um livro que tivesse o talento de conquistar a minha atenção, caminhar sem pressa e saborear uma boa xícara de café, ou seja, meu final de semana começou da melhor forma possível.
Esta obra de Drauzio Varella foi editada em 2007 e relata uma significativa experiência que ocorreu em 2004, transformando o médico em paciente, logo, resultou nas afirmações abaixo relacionadas que merecem a nossa reflexão:
“Quando o paciente se queixa de terminar o banho da manhã tão arrasado que precisa voltar para cama, é bom levar a doença a sério.” – pág. 18
“O sofrimento físico tem o dom de igualar estudiosos e iletrados.” – pág. 34
“A quietude da noite torna o sofrimento mais difícil de suportar.” – pág. 40
“Nós médicos, na medida do possível, deveríamos testar previamente em nosso corpo os procedimentos que tantas vezes indicamos para terceiros.” – pág. 49
“Não sofrer por antecipação. Foi o conselho que cansei de repetir para meus pacientes e familiares.” – pág. 69
“Fui matriculado no Colégio Arquidiocesano. O tom da justificativa paterna não admitia contestação – Você precisa de formação religiosa. Não quero filho ateu aos catorze anos. “– pág. 89 (Drauzio Varella até hoje é ateu).
“O ofício da enfermagem exige mais altruísmo que o nosso (médicos). Enfermagem requer competência profissional, empatia e desprendimento.” – pág. 107
“Quando dizemos que alguém sobreviveu graças ao desejo fervoroso de viver, partimos do princípio de que a morte é apanágio dos covardes?” – pág. 114
“Morrer é tão fácil, concluí.” – pág. 119
Abraços
Kátia Regina
Muito bom esses trechos que voce colocou (: Vou correr e comprar este livro para devora-lo!
ResponderExcluirAbraço, obrigada pela dica!