Bom dia,
Meu
primeiro contato com a palavra de Clarice Lispector foi através de uma
entrevista concedida ao jornalista Junio Lerner para o Programa Panorama em
1977. Não foi um começo feliz, não gostei da falta de vida como resultado final
desta entrevista.
Nova
tentativa em conhecer melhor o trabalho de Clarice foi quando escolhi entre
suas 31 obras o livro de contos “Felicidade
Clandestina” 1ª edição de 1998, resultado final: sábia escolha. Nesta
obra reúnem-se 25 contos.
Lendo
com calma e sem pressa, vantagens deste gênero literário, aos poucos atribuí
notas a cada conto de acordo com o sentimento despertado, semelhança com a
minha linha de pensamento e meu grau de entendimento do contexto. Foram
atribuídas notas de 08 a 10 a um conjunto de 11 contos. Aos demais 14 contos eu
não atribui nota por que optei por evitar a precipitação de minha parte na
avaliação dos referidos trabalhos, com base no meu pouco conhecimento das obras
de Clarice Lispector.
Ainda
em “Felicidade Clandestina” eu quero destacar
o conto que mais amei, refiro-me aquele que recebeu o nome da obra. Impressionante
a forma como a escritora desnudou o nascer, crescer e florescer dos sentimentos
da personagem que desejou ter em suas mãos o livro As reinações de Narizinho de
Monteiro Lobato. Não há ponto alto neste trabalho, ou seja, aquele que mais
despertou sentimentos e lembranças, apenas trata-se de uma harmonia de palavras
que merece a nossa melhor indicação.
Excelente sexta-feira para você,
Kátia Regina Maba (FURB)
Blumenau
(SC).
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